28 de fevereiro de 2006

O que você pensa da Medicina?

Vernon Coleman é autor de 95 livros, o inglês é um auto-intitulado defensor dos direitos dos pacientes. Em seus textos, publicados nos principais jornais do Reino Unido, costuma atacar a indústria farmacêutica - para ele, a grande financiadora da decadência - e, principalmente, os médicos que recusam tratamentos que excluam a utilização de remédios e cirurgias. Dono de opiniões polêmicas, Coleman ainda afirma que 90% das doenças poderiam ser curadas sem a ajuda de qualquer droga e que quanto mais a tecnologia se desenvolve, pior fica a qualidade dos diagnósticos.

Como um médico deve se comportar para oferecer o melhor tratamento possível a seu paciente?
Os médicos deveriam ver seus pacientes como membros da família. Infelizmente, isso não acontece. Eles olham os pacientes e pensam o quão rápido podem se livrar deles, ou como fazer mais dinheiro com aquele caso. Prescrevem remédios desnecessários e fazem cirurgias dispensáveis. Ao lado do câncer e dos problemas de coração, os médicos estão entre os três maiores causadores de mortes atualmente. Os pacientes deveriam aprender a ser céticos com essa profissão. E os governos, obrigá-los a usar um selo na testa dizendo "Atenção: este médico pode fazer mal para sua saúde".

Qual a instrução que pacientes recebem sobre os riscos dos tratamentos?
A maior parte das pessoas desconhece a existência de efeitos colaterais. E grande parte dos médicos não conhece os problemas que os remédios podem causar. Desde os anos 70 eu venho defendendo a introdução de um sistema internacional de monitoramento de medicamentos, para que os médicos sejam informados quando seus companheiros de outros países detectarem problemas. Espantosamente, esse sistema não existe. Se você imagina que, quando uma droga é retirada do mercado em um país, outros tomam ações parecidas, está errado. Um remédio que foi proibido nos Estados Unidos e na França demorou mais de cinco anos para sair de circulação no Reino Unido. Somente quando os pacientes souberem do lado ruim dos remédios é que poderão tomar decisões racionais sobre utilizá-los ou não em seus tratamentos.

Você considera que os médicos são bem informados a respeito dos remédios que receitam a seus pacientes?
A maior parte das informações que eles recebem vem da companhia que vende o produto, que obviamente está interessada em promover virtudes e esconder defeitos. Como resultado dessa ignorância, quatro de cada dez pacientes que recebem uma receita sofrem efeitos colaterais sensíveis, severos ou até letais. Creio que uma das principais razões para a epidemia internacional de doenças induzidas por remédios é a ganância das grandes empresas farmacêuticas. Elas fazem fortunas fabricando e vendendo remédios, com margens de lucro que deixam a indústria bélica internacional parecendo caridade de igreja.

E o que os pacientes deveriam fazer? Enfrentar doenças sem tomar remédios?
É perfeitamente possível vencer problemas de saúde sem utilizar remédios. Cerca de 90% das doenças melhoram sem tratamento, apenas por meio do processo natural de autocura do corpo. Problemas no coração podem ser tratados (não apenas prevenidos) com uma combinação de dieta, exercícios e controle do estresse. São técnicas que precisam do acompanhamento de um médico. Mas não de remédios.

Receber remédios não é o que os pacientes querem quando vão ao médico?
É verdade que muitos pacientes esperam receber medicamentos. Isso acontece porque eles têm falsas idéias sobre a eficiência e a segurança das drogas. É muito mais fácil terminar uma consulta entregando uma receita, mas isso não quer dizer que é a coisa certa a ser feita. Os médicos deveriam educar os pacientes e prescrever medicamentos apenas quando eles são essenciais, úteis e capazes de fazer mais bem do que mal.

Que problemas os remédios causam?
Sonolência, enjôos, dores de cabeça, problemas de pele, indigestão, confusão, alucinações, tremores, desmaios, depressão, chiados no ouvido e disfunções sexuais como frigidez e impotência.

Em um artigo, você cita três greves de médicos (em Israel, em 1973, e na Colômbia e em Los Angeles, em 1976) e diz que elas causaram redução na taxa de mortalidade. Como a ausência de médicos pode diminuir o risco à vida?
Hospitais não são bons lugares para os pacientes. É preciso estar muito saudável para sobreviver a um deles. Se os médicos não matarem o doente com remédios e cirurgias desnecessárias, uma infecção o fará. Sempre que os médicos entram em greve as taxas de mortalidade caem. Isso diz tudo.

Muitas pessoas optam por terapias alternativas. Esse é um bom caminho?
Em diversas partes do mundo, cada vez mais gente procura práticas alternativas em vez de médicos ortodoxos. De certa maneira, isso quer dizer que a medicina alternativa está se tornando a nova ortodoxia. O problema é que, por causa da recusa das autoridades em cooperar com essas técnicas, muitas vezes é possível trabalhar como terapeuta complementar sem ter o treinamento adequado. Medicina alternativa não é necessariamente melhor ou pior que a medicina ortodoxa. O melhor remédio é aquele que funciona para o paciente.

Em um de seus livros, você afirma que a tecnologia piorou a qualidade dos diagnósticos. A lógica não diz que deveria ter acontecido o contrário?
Testes são freqüentemente incorretos, mas os médicos aprenderam a acreditar nas máquinas. Quando eu era um jovem doutor, na década de 70, os médicos mais velhos apostavam na própria intuição. Conheci alguns que não sabiam nada sobre exames laboratoriais ou aparelhos de raio X e mesmo assim faziam diagnósticos perfeitos. Hoje, os médicos se baseiam em máquinas e testes sofisticados e cometem muito mais erros que antigamente.

Você faz ferrenha oposição aos testes médicos realizados com animais em laboratórios. De que outra maneira novas drogas poderiam ser desenvolvidas?
Faz muito mais sentido testar novas drogas em pedaços de tecidos humanos que num rato. Os resultados são mais confiáveis. Mas a indústria não gosta desses testes porque muitos medicamentos potencialmente perigosos para o homem seriam jogados fora e nunca poderiam ser comercializados. Qual o sentido de testar em animais? Existe uma lista de produtos que causam câncer nos bichos, mas são vendidos normalmente para o uso humano. Só as empresas farmacêuticas ganham com um sistema como esse.

O que você faz para cuidar da saúde?
Eu raramente tomo remédios. Para me manter saudável, evito comer carne, não fumo, tento não ficar acima do peso e faço exercícios físicos leves. Para proteger minha pressão, desligo a televisão quando médicos aparecem na tela apresentando uma nova e maravilhosa droga contra depressão, câncer ou artrite que tem cura garantida, é absolutamente segura e não tem efeitos colaterais.

Superinteressante - fevereiro 2004

25 de fevereiro de 2006

Radicais Livres x Alimentos Antioxidantes

O que são Radicais Livres?

Qual a relação da atividade física e a produção de radicais livres?

A alimentação pode combater os radicais livres?

O que são Anti- Oxidantes?

Quais as fontes alimentares ricas nesses nutrientes?

O que são os radicais livres?

Radicais livres são inimigos do organismo. Eles reagem com tudo o que encontram pela frente desestruturando a integridade das células. Os radicais livres estão ligados ao envelhecimento precoce.

Os radicais-livres são moléculas muito reactivas que oxidam os vários componentes das nossas células (ADN, o ARN, as proteínas, os lípidos e os açucares) e fazem com que deixem de poder ter as suas funções normais. O resultado? As nossas células começam a funcionar cada vez pior ou deixam mesmo de funcionar.

Qual a relação da atividade física e a produção de radicais livres?


São vários fatores que aumentam a produção de radicais livres no organismo como por exemplo infecções, radiações, doenças. A atividade física intensa também é um dos fatores que aumenta a produção de radicais livres. Os atletas e praticantes de atividade física, sendo ela intensa e prolongada, estão mais suscetíveis à produção de radicais livres, podendo levar ao envelhecimento precoce.

A alimentação pode combater os radicais livres?

Uma alimentação bem equilibrada e rica em frutas e vegetais retarda o envelhecimento precoce combatendo os radicais livres, além de trazer outros benefícios. Existem alguns nutrientes nos alimentos, em especial nas frutas e nos vegetais, que são antioxidantes. Os antioxidantes são responsáveis por combater os radicais livres. Os antioxidantes são principalmente as vitaminas A,C e E , algumas vitaminas do complexo B e também o Selênio.

O que são Anti-Oxidantes?

Os anti-oxidantes são moléculas que nos protegem dos radicais livres, porque os eliminam antes deles oxidarem os compostos das nossas células. As nossas células produzem alguns antio-xidantes, como por exemplo algumas enzimas e a glutationa

Quais as fontes alimentares ricas nesses nutrientes?

Mas uma parte dos anti-oxidantes são obtidos a partir da nossa alimentação:

Vitamina C: Morangos, Papaia, Manga

Vitamina E:, Maçâs, Pêssegos

Vitamina A: Leite

Carotenóides: Cenoura (sumo)

Por isso é muito importante que saibamos quais os alimentos que devemos comer e como fazer para manter essas substâncias tão importantes nos alimentos, quando os cozinhamos.

Vitamina C

laranja

limão

papaia

amora

morangos

manga

tangerina

batatas

couve

espinafres

couve de Bruxelas

couve flor

pimentos vermelhos

e verdes

bróculos

rábanos

nabo

tomate

Vitamina E

maçãs

alperces

pessegos

óleos vegetais

frutos secos

vegetais verdes

fígado

frango

peru

ovos

Vitamina A

leite

ovos

fígado

Carotenóides

cenouras

bróculos

couves

alfaces

laranjas

papaias

mangas

kivis

Ameixas

Coenzima Q-10

espinafres

brócolos

Amendoim

Selênio Cobre e Zinco

grãos de cereal

Polifenois

frutos silvestres

salsa

azeitonas

chá

cebolas

limão

pimentos

A vitamina E é encontrada principalmente no germe de trigo. Abacate, manteiga, sementes, brócolis, beterraba, folhas verdes, cereais integrais são boas fontes de vitamina E.

A vitamina C é encontrada nas frutas cítricas como laranja, limão, morango e em vegetais como brócolis, repolho, couve-flor, pimentão verde.

A vitamina A é encontrada em folhas escuras como espinafre, brócolis, salsa, couve. A cenoura e a abóbora também são boas fontes de vitamina A. Frutas de coloração amarelada e alaranjada como melão, laranja. O damasco é uma ótima fonte de vitamina A e também de vitamina C, sendo assim, um poderoso antioxidante.

As vitaminas do complexo B que são antioxidantes podem ser encontradas na levedura de cerveja, no arroz integral, na farinha de soja, nos pães integrais e cereais, nas carnes, nos vegetais de folhas verdes, nas vagens, no feijão.

O Selênio é um mineral de poder antioxidante. Pode ser encontrado nos frutos do mar, no brócolis, no repolho, no aipo, na cebola, no alho.

Existem alimentos que contêm substâncias chamadas flavonóides, que também são poderosos antioxidantes. As fontes alimentares que possuem esses flavonóides são as frutas cítricas, a uva, a cereja, o morango, o leite de soja, o tofu (queijo de soja), o brócolis, a cebola, o alho.

O licopeno é uma substância com ação anti-envelhecimento sendo encontrado principalmente no tomate, na melancia e na goiaba.

Essas substâncias bioativas (flavonóides e licopeno) auxiliam na prevenção e no tratamento de algumas doenças, além de retardarem o envelhecimento precoce. Os alimentos que contêm essas substâncias são chamados de alimentos funcionais pois ajudam a prevenir ou tratar doenças.

Como podemos ver, as frutas e os vegetais devem estar presentes na nossa alimentação diária pois trazem muitos benefícios à saúde. Atletas e praticantes de atividade física devem consumí-los em boas quantidades e dar maior atenção aos alimentos antioxidantes, prevenindo assim, doenças e o envelhecimento precoce. Consulte um profissional nutricionista em caso de dúvidas.

É importante lembrar que a alimentação deve ser equilibrada com todos os nutrientes garantindo uma melhor qualidade de vida.


CONSELHOS PARA MANTER OS SEUS ALIMENTOS CHEIOS DE ANTI-RADICAIS

•A maioria dos anti-oxidantes são destruídos pelo calor. Quando se cozem legumes, deve-se usar o pouca água e reduzir o tempo de cozedura. É preferível cozer a vapor!!!!

•A vitamina C perde-se para a água de cozedura. Pode guardar a água de cozer para fazer sopa!

•Os sumos de fruta naturais devem ser consumido imediatamente após serem feitos ou guardados no frigoríficos TAPADOS.

•A luz destrói a vitamina E: evite o contacto com a luz.

•A cozedura de alimentos com carotenóides não é completamente má, porque apesar de destruí-los, a cozedura também ajuda a sua absorção.

Sal Marinho X Sal Refinado

Na Natureza os seres vivos adquirem o sódio dos alimentos, sem precisar adicionar alguma coisa, como no caso do sal extra usado pelo homem. Na verdade, se vivêssemos em ambiente bem natural, usando apenas alimentos retirados do meio ambiente puro, não precisaríamos de sal.

Porém vivemos hoje uma situação artificial, sendo grande o nosso desgaste físico, mental e emocional e a conseqüente perda de minerais importantes, seja pelo "stress" moderno, excesso de trabalho, perturbações emocionais (por exemplo, o problema da perda de Zinco nas neuroses e psicoses) seja pelos anti-nutrientes da dieta comum (açúcar branco, farinhas refinadas etc.) e pela má alimentação em geral.

Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do sal marinho puro e do sal refinado, sendo que o primeiro é que contém elementos importantes e o segundo é prejudicial.

O sal marinho contém cerca de 84 elementos que são, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do sal refinado.

Perde-se então enxofre, bromo, magnésio, cálcio entre outros elementos, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma indústria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase a importância do sal refinado empobrecido e pouca ao sal puro, integral, é lucratividade acima da saúde pública.

Durante a "fabricação" na lavagem do sal marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes.

Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". No entanto é geralmente usado numa quantidade 20 % superior à quantidade normal de iodo do sal natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia etc.

O sal marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que industrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do sal refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio que gera lucros absurdos para multinacionais. Imagine-se quanto iodeto não é vendido uma vez mantido este processo.

Jacques de Langre chama esse mecanismo de "Big Oceano Multinacional Business Organization", capaz de controlar governos (principalmente o nosso...) e mobilizar profissionais cegos e manipulados da área de saúde a defenderem o sal refinado até mesmo na imprensa, como aconteceu recentemente no Brasil.

Existem problemas também não observados quanto à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a sua distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório, quando usado diariamente em quantidades um pouco inferiores as encontradas habitualmente no sal de cozinha.

Também no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além de cálcio natural. O krill é o alimento único e básico das baleias.

Na industrialização do sal, freqüentemente é feita, então, uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo durante o processo auxilia também a perda de elementos.

Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer-se e formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "saltinhos"), recebe oxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes anti-umectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em anti-umectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei...

Entre uma das perdas irreparáveis no sal refinado está o importante íon magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural.

Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos e arteriosclerose, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado.

Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1g de magnésio por dia. A desmineralização pela lixiviação do solo produz uma diminuição da quantidade de magnésio em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído nos cereais industrializados, farinhas brancas e sempre em quantidades suficientes nos produtos integrais.

O sal refinado comum de mesa processado à vácuo ou fervido, possui quantidade de 0,07 % de magnésio. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.

Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico em magnésio são devidos ao espetacular estímulo ao crescimento normal de células.

O sal marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal. Com a alimentação a base de produtos refinados, como sal, açúcar, cereais etc., as pessoas estão expostas a muitos problemas, sem que as autoridades sanitárias atentem para a situação.

Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois.

O sal refinado produz uma sensação desagradável devido a sua concentração, ao passo que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar.

Devido ao seu elevado teor de sódio, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o sal marinho. O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores.

O consumo de sal refinado é hoje muito exagerado. A quantidade usada é estimada em 30 g por dia por pessoa, sendo maior se existe o costume de usar alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a 10 g de sal, não estando com sabor muito salgado. Mensalmente uma pessoa consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso.

Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a população sobre os efeitos do sal refinado.

Ao contrario, levianamente, médicos e autoridades permitem que se use quanto se queira do mesmo. É freqüente que, quando alguém mais consciente recomenda ou usa o sal marinho, as "autoridades" reprove o uso preocupada com um fator menos importante que ela apenas “acha” que ocorre que é a "falta" de iodo do sal dos "naturalistas".

O mais curioso é que os médicos se esquecem, que também estão correndo o risco de sofrerem de hipertensão, problemas renais etc., pois usam o sal refinado.

Nos Estados Unidos e em vários países da Europa já existe sal "colorido". Podemos ter em casa um sal azul, vermelho, roxo, verde e qualquer outra cor que se queira, como mais um resultado da capacidade tecnológica da nossa civilização. Como mais um exemplo de fator anti-vida determinado por interesses em lucros fantásticos.

Resumo dos Efeitos do Sal Refinado e Doenças Correlatas:

* Hipertensão arterial

* Edemas

* Eclampsia e pré-eclampsia

* Arteriosclerose cerebral

* Aterosclerose

* Cálculos renais

* Cálculos vesicais

* Cálculos biliares

* Hipoplasia da tireóide

* Nódulos da tireóide

* Disfunções das paratireóides

Resumo dos Aditivos Químicos do Sal Refinado:

* Iodeto de potássio

* Óxido de cálcio

* Carbonato de cálcio

* Ferrocianeto de sódio

* Prussiato amarelo de sódio

* Fosfato tricálcico de alumínio

* Silicato aluminado de sódio

* Dextrose

* Talco mineral

Observação Importante:

O sal bruto, retirado das salinas não deve ser usado e sim o sal marinho moído fino (é o mesmo sal grosso próprio para churrascos). O sal bruto que provém dos compartimentos mecanicamente escavados das salinas possui até 20 % de agentes poluentes quando oriundo de baías poluídas pelas industriais.

No Brasil temos a sorte de não termos um sal bruto assim, pois a maior parte dele provém de Cabo Frio (RJ) e Mossoró (RN). Nos Estados Unidos o problema é mais grave, pois o sal contém de 7 a 20 % de agentes poluentes industriais e sujeira. Lá é necessário que ele seja bem lavado e refinado. O uso do sal bruto, mesmo que não muito poluído, está relacionado com o surgimento de calcificações e enrijecimento das juntas, pois estes problemas surgem quando há ingestão prolongada de água pura do mar. Aconselha-se o uso em pequenas quantidades do sal marinho, evitando-se retirá-lo diretamente das salinas. Ele deve passar antes pela primeira fase de lavagem leve, que não retira do sal elementos presos entre os cristais, como ocorre quando o sal é totalmente dissolvido nos tanques de hidratação e ionização.


Constipação Intestinal

Neste artigo:

- Introdução
- Possíveis Causas da constipação?
- Como é feito o tratamento?
- Como prevenir a constipação intestinal?

“O hábito intestinal varia entre as pessoas, dependendo de vários fatores e dificultando a definição do que é considerado normal. O número e a freqüência das evacuações dependem de vários fatores, como a alimentação, a ingestão de líquidos, bem como, características específicas dos indivíduos. De qualquer forma, considera-se “normal” a ocorrência de duas evacuações por dia, mas isso não é uma regra fixa".

Introdução

Os movimentos dos intestinos são de extrema importância na impulsão do bolo fecal, favorecendo a eliminação das fezes. A freqüência desses movimentos depende do conteúdo dos intestinos, em relação à presença de água, restos de alimentos e outros componentes.

A constipação intestinal ("prisão de ventre") é uma das queixas mais freqüentes. Poderíamos defini-la de maneira bem simples, como a evacuação em freqüência inferior a três vezes por semana. No entanto, algumas pessoas com constipação apresentam freqüência de evacuações normal, mas relatam dificuldade para evacuar (sendo necessário esforço excessivo), fezes endurecidas, sensação de evacuação incompleta. Vemos, assim, que o hábito intestinal de cada pessoa deve ser analisado como um todo e não apenas com relação à freqüência de evacuações.

O que causa a constipação?

A constipação intestinal pode ser classificada como aguda (início recente, abrupto) ou crônica (progressiva que existe há muito tempo).

1. A causa mais comum de constipação crônica é a baixa ingestão de fibras. Esses componentes alimentares são encontrados principalmente em frutas, verduras e grãos. As fibras não são digeridas em nosso organismo e podem ser divididas em dois grupos: solúveis e insolúveis. As fibras solúveis formam uma espécie de gel no intestino e as insolúveis passam intactas. O efeito delas é aumentar o volume das fezes e reter líquido nas mesmas, fazendo com que elas fiquem mais pastosas e fáceis de eliminar.

2. Outro fator importante no desenvolvimento da constipação crônica é a baixa ingestão de líquidos. Eles hidratam as fezes e facilitam sua eliminação. Recomenda-se a ingestão de aproximadamente 2 litros de água ou suco por dia. Uma ressalva: o álcool tem efeito desidratante, ou seja, retira água das fezes fazendo com que elas fiquem endurecidas. Assim, ele piora a constipação, devendo ser evitado.

3. Outro componente que contribui para a constipação é o sedentarismo. Fato observado especialmente nos pacientes acamados, após cirurgias, etc.

4. Uma condição fisiológica que está associada à constipação é a gravidez. Nessa fase, o organismo da mulher produz substâncias que fazem com que o intestino mova-se mais devagar. Outro fator que contribui é a compressão do intestino pelo útero aumentado.

5. Uma causa social é quando o indivíduo, por motivos sociais ou de higiene, ignora o desejo de evacuar, retendo as fezes. É bastante comum encontrarmos pessoas que só conseguem evacuar em casa. Esse adiamento constante da evacuação reduz a sensibilidade do intestino, e como as fezes permanecem mais tempo no intestino, ocorre maior absorção de água, levando ao seu ressecamento.

6. Existem medicamentos que têm efeito constipante, devendo-se ficar atento ao seu uso. São eles:

• Analgésicos potentes (morfina e derivados);
• Suplementos de ferro, usados para tratar anemia;
• Alguns medicamentos para tratamento da hipertensão, como nifedipina, verapamil, diltiazen, e diuréticos;
• Alguns antiácidos;
• Uso inadequado de hormônio da tireóide;
• Medicamentos para tratamento da Doença de Parkinson;
• Antidepressivos, como a amitriptilina, nortriptilina, imipramina;
• Medicamentos para tratamento de epilepsia (convulsões);
• Laxantes: embora sejam usados para tratar a constipação, o uso contínuo "vicia" o intestino e prejudica sua movimentação, levando à necessidade de quantidade cada vez maior de medicamento, até que o mesmo não mais faz efeito e contribui para o desenvolvimento de constipação. Por isso, esses remédios não devem ser usados indiscriminadamente e sem orientação adequada!

7. São várias as doenças que podem causar constipação. Aquelas que alteram a movimentação intestinal:

• Metabólicas: diabetes, hipotireoidismo (redução de hormônio da tireóide), intoxicação com metais pesados;
• Neurológicas: doença de Parkinson, lesão de medula espinhal, esclerose múltipla, acidente vascular encefálico ("derrame");
• Síndrome do intestino irritável;
• Depressão;
• Doença cardíaca.

Algumas doenças levam a obstrução do intestino, podendo ser causas de constipação aguda/subaguda:

• Câncer de cólon (intestino grosso);
• Compressão do intestino por alguma estrutura ou tumor fora dele;
• Estreitamento da luz do intestino;
• Doença de Chagas (na verdade causa uma pseudo-obstrução, não é uma obstrução de verdade).

Existem algumas doenças patológicas que levam ao desenvolvimento de constipação intestinal como fissuras anais e doença hemorroidária.

Como é feito o tratamento?

Diante da queixa de constipação, deve realizar uma entrevista bem detalhada. Pesquisa sobre os hábitos alimentares da pessoa, a ingestão de líquidos e medicamentos, além de detalhar o hábito intestinal antes e depois do desenvolvimento da constipação. É de extrema importância que se pergunte sobre o aspecto das fezes, se são endurecidas, se saem em "bolinhas", se vêm acompanhadas de sangue e/ou pus, se há dor durante a evacuação, e outras questões específicas. Investigam-se também a existência de doenças prévias e na família, principalmente problemas intestinais.

Descartada doença grave ou que necessite de tratamento específico ou cirúrgico, recomenda-se reeducação alimentar. Ele deve priorizar mudanças na dieta e estilo de vida, e não o uso de laxantes, edemas e supositórios.

O ponto crucial para o tratamento da maioria dos pacientes com constipação intestinal crônica é corrigir os vícios alimentares. Isso envolve o aumento da ingestão de fibras e de líquidos e redução do consumo de agentes constipantes, como café, chá e álcool.

Com relação às fibras, preferimos que o indivíduo aumente a ingestão de fontes naturais, como frutas, verduras, cereais, que são naturalmente superiores às fibras purificadas e vendidas.

Recomenda-se que o cliente realize atividades físicas regularmente. Isso ajudará não apenas no tratamento da constipação, mas também levará a um benefício em outros campos da saúde.

Em muitos casos, mudanças alimentares e de comportamento não atingem efeito satisfatório porque implicam em mudanças de hábitos já estabelecidos, aos quais o cliente freqüentemente retorna após a normalização do hábito intestinal, retornando o problema.

Como prevenir a constipação intestinal?

Alimente-se em horários regulares;
• Mastigue bem os alimentos;
• Prefira refeições mais variadas, ricas em frutas, verduras e cereais;
• Reduza a quantidade de gordura ingerida;
• Evite bebidas alcoólicas, chocolate, café,

• Reduza a duas vezes por semana à ingestão de alimentos que levem a produção excessiva de gases, como: repolho, feijão, batata doce;
• Beba bastante líquido, mais ou menos 2 litros por dia;
• Tente determinar um horário específico para evacuação;
• Obedeça, sempre que possível, à vontade de evacuar;
• Evitar distrações durante a evacuação, como ler revistas, jornais, falar ao telefone...
• Pratique exercícios regularmente;
• Não utilize laxantes por conta própria. Se você não consegue evacuar sem o uso desses medicamentos, procure orientação profissional, o uso de laxantes pode causar a dependência do organismo a este produto


Krśna Prem